quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Menudo: Amor siempre amor

A boyband conhecida como Menudo estourava nas paradas de sucesso nos anos 80. Um fenômeno na America Latina e principalmente no Brasil que formou milhares de fãs-clubes arrastou milhões de adolescentes de todas as classes sociais. Foi o caso da professora de 38 anos, Susana Vieira da Cunha Carregari Buck, de Santos (SP).

Susana conta que começou a gostar da banda porto-riquenha em 1984, quando eles fizeram um show no Playcenter. “Na época, logo elegi meu preferido: o Charlie. E passei a colecionar fotos, recortes que dizem respeito a eles e mantenho guardado até hoje”, comenta a professora que ainda afirma que esta fase foi a coisa mais importante de sua adolescência, assim como de muitas garotas de sua geração.

Na era em que Susana respirava Menudo, muitas pessoas a questionavam como se podia gostar de um grupo de meninos de um país que poucos conheciam, e ela acreditava que a banda representava para muitas jovens momentos de descobertas, onde foi a primeira boyband que tinham garotos entre 12 a 15 anos, atingindo um grupo carente de ídolos de sua idade. “As músicas eram simples, as coreografias caíram no gosto da molecada e os clipes eram muitos toscos. Mas a ingenuidade e até a pureza da mensagem deles realmente cativou. Eu  gostava de todas as músicas, mas havia uma que o Charlie cantava em português que eu simplesmente adorava: Vem, por favor” revela.



“Sempre colecionei tudo a respeito deles e, em minha opinião, cada um tinha uma qualidade. O Robby tinha ‘aquela’ voz, O Ray era bonito e o preferido das brasileiras, o Ricky Martin era fofo e um garotinho na época. O Roy era engraçado e o Charlie, sem comentários, que pra mim, ele era tudo isso e muito mais, e ainda posso dizer que foi meu primeiro amor”.

Os três shows…
“Em 17 de março de 1985 pude vê-los na Vila Belmiro - e ainda me perguntam por que sou santista, já que vivi grandes momentos nesse estádio glorioso. Em 18 de agosto do mesmo ano, eu fui ao Ibirapuera em São Paulo e, no ano seguinte, no dia 12 de outubro, eu os vi no estádio do Morumbi. O que mais me marcou foi o último, pois foi a despedida do Charlie como integrante do grupo. Para mim, cada show foi como um sonho bom, uma lembrança marcante e bonita.”

Sonhando em vê-los um dia…
Como qualquer fã, Susana desejava conhecê-los pessoalmente. “Se eu pudesse estar frente a frente com eles, eu simplesmente agradeceria por terem feito da minha adolescência uma época gloriosa: convivi muito com meu pai (meu maior incentivador e amigo), conquistei grandes amigas e fui muito feliz. Quanto a conhecê-los, principalmente o Charlie, eu acredito que seja um sonho que vá se tornar realidade, pois no ano passado, quase cheguei a encontrá-lo numa visita que ele faria a São Paulo. Haveria um encontro dele com as fãs, mas Charlie não pode vir porque ficou de DP na faculdade (parece que ele faz Engenharia Civil, o mesmo curso do meu marido). Como se pode ver, eu até hoje acompanho a carreira de cada um deles e, sempre que possível, busco novidades. Então, jamais esquecerei os momentos de alegria que curti gostando do Menudo. Hoje já estou adulta, casada com uma pessoa maravilhosa, mas ainda, bem no fundo do coração,  suspiro lembrando de uma música, de um clipe, uma palavra, um sorriso. Minha vida com certeza não teria sido a  mesma sem essa paixão platônica, mas nem por isso menos real”, finaliza.

Para os fãs
A música mais conhecida do grupo: Não se reprima.



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