“Amor sincero tenho dentro de mim pra te dar (...) Deixa eu te amar”. Foi exatamente assim, quando tudo começou. Liguei o rádio e ouvi pela primeira vez a música “Deixa eu te amar” – Edson e Hudson. Na época, eu estava completamente apaixonada por um rapaz que me fazia suspirar e imaginar belas cenas de novela. Fiquei curiosa para saber quem era a dupla, e com a rapidez das informações transmitidas pela Internet, li muitas reportagens, vi vários vídeos e o site para ficar por dentro de tudo, e isso passara a ser um hábito.
Após o término do meu namoro, aos 23 anos, eu veria pela primeira vez a dupla. Eu estava vulnerável, pois esta dupla cantavam as canções que marcou um relacionamento intenso, mas que acabou. Então, as palavras mal saiam, meu coração disparava que parecia querer sair de dentro de mim, as mãos suavam frio... e eu estava ali, diante da dupla. Lembro-me como se fosse hoje, eu disse para o Hudson: “Este é meu presente de aniversário, não acredito!”. Naquele instante, tanto o Edson, quanto o Hudson começaram a brincar comigo e foi algo único que jamais esquecerei.
Fui a vários shows, e posso afirmar que todos foram marcantes devido ao significado que a dupla teve (e ainda tem) em minha vida. Mas, em 2008 quando soube da separação de Edson e Hudson, eu estava na redação do jornal em que trabalhava e abri as janelas gritando o término de uma história tão bonita e de tantos sucessos (agora escrevendo começo a rir da minha impulsiva reação). Foi muito difícil para mim e para todos os fãs da dupla, porém confesso que meu coração sempre bateu mais forte pelo Edson, sonho de consumo de inúmeras mulheres e eu temia não vê-lo mais, porém o que me consolava era saber que ambos seguiriam novos rumos e que eu poderia acompanhá-los. E o álbum “Despedida” tornou aquele golpe da separação ainda mais real. A sensação é de que minha fonte de inspiração e motivo de tantas aventuras estava se esgotando pouco a pouco.
Felizmente, este ano, Edson começou uma carreira solo com o CD “Edson e você – Quem canta não pára”, mais do que depressa comprei seu primeiro disco. As canções como: “Como eu queria te amar”, “Sentimentos” arrebentaram este singelo coração. E infelizmente, eu ainda não pude presenciar um show do meu amado. Bem... não fisicamente. Vou explicar:
É que em julho deste ano, na Festa do Quitute, tradicional em Jaboticabal/SP, uma grande amiga, Cátia Ferreira imprimiu uma minha foto e começou a perambular pelo evento. Já que eu estava morando em Maringá e não poderia estar presente, ela fez em forma de homenagem como se eu estivesse. Então, Cátia entrou no camarim do Edson e emocionada disse que era para eu estar ali, logo, o Edson pediu a foto e disse para tirarem uma fotografia “comigo” e isso mexeu com todos que estavam no camarim. Este foi o gesto mais bonito que recebi por parte de uma grande amiga e do meu ídolo.
Agora, se eu pudesse estar diante do Edson neste instante eu diria: Obrigada por tudo que representa em minha vida. Você é dono do meu coração. Não digo como mulher, e sim, como uma fã que o admira, que torce pelo seu sucesso. Você é lindo por dentro e por fora, todas as pessoas que tiveram a chance de estar ao seu lado por instantes mágicos, seja para um oi ou para uma foto, sabem do tamanho ser humano que tu és. Saiba que eu o amo “da cabeça aos pés”.
Claro, se eu não desmaiasse antes, com certeza diria isso e muito mais – risos. Digo porque as palavras sempre falham no momento mais sublime, mas acredito que meu olhar dirá tudo por mim.
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