quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Primeiro amor x Doces lembranças

Como eu disse na apresentação deste blog, eu também sou fã e resolvi contar um pouco sobre isso.

Meu primeiro sinal de paixão por um ídolo, foi quando eu tinha sete anos. Eu, como muitas garotas e crianças da minha geração, era apaixonada pelo grupo Dominó. Eu não conhecia todas as músicas, mas bastava ouvi-los que meu mundo parava. Já com artistas da TV, era só dar 19 horas e ouvir o tema de abertura de Os Trapalhões, eu corria para a sala e mal piscava os olhos, assim, não perderia nenhum segundo das peripécias daquele quarteto que marcara minha infância, bem como, eu amava o Xou da Xuxa, apresentado pela eterna rainha dos baixinhos: Xuxa Meneghel. Depois, passei a gostar de vários outros artistas, mas não era a mesma coisa. 

Anos mais tarde, me deparei com o grupo de pagode Karametade. Eu sabia todas as músicas, acompanhava todos os programas, principalmente para ver o vocalista, Vavá (Vagner Duarte).

Comprava revistas para picotar todas as reportagens do grupo, ou de seu vocalista, mesmo que seja uma nota de algumas linhas. O dono da banca quando me via, já avisava que tinham novas revistas ou jornais para eu adquirir.

Fui a apenas um show realizado em Jaboticabal/SP, então, não há necessidade em dizer que foi muito especial. Já em 1999, cheguei a ficar o final de semana acordada para assistir o Teleton, somente para ver a apresentação que passou no domingo, às 19 horas. Eu me recordo que tinha a mania de marcar as datas e os programas que o Vavá estava e ainda anotava a roupa que ele vestia, como por exemplo, 28 de fevereiro de 1998, o vocalista estava de terno azul e camisa preta, cantando no programa Sabadão, que era exibido no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão).

Não sei o que houve, mas como toda adolescente vulnerável, todo esse “amor” acabou assim que o Vavá passou a seguir carreira solo. Mesmo assim, sempre me emociono quando relembro coisas boas como esta, bem como, quando escuto alguma de suas canções como a “Não sei se te aceito”. Esta foi uma época muito boa em minha vida. Ah! Como foi bom…

Foto/Legenda: Alguns dos meus recortes.

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